
Os voluntários, que são usuários da rede social, tinham que apertar botões quando viam imagens relacionadas ao Facebook e placas de trânsito. “Eles reagiam mais rápido aos estímulos do Facebook do que às placas de rua”, afirmou Turel. Para o cientista, isso é preocupante pois pode significar que, se uma pessoa estiver usando o celular enquanto dirige, pode responder a uma mensagem antes de reagir às condições de tráfego.
Segundo o pesquisador, o sistema impulsivo é como o acelerador de um carro e o sistema de inibição é como um freio. “Em situações de vício, há uma aceleração muito forte junto com um sistema de inibição defeituoso”, explica Turel ao jornal britânico Metro.
Até 11% da população tem algum vício em tecnologia, mas Turel afirma que, segundo a pesquisa, o sistema de inibição das pessoas viciadas em Facebook não é afetado como nos usuários de drogas. “Essa é uma boa notícia, pois quer dizer que o comportamento pode ser modificado com tratamento”, disse.
Correio Braziliense