O delegado adjunto da Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado, Marcelo Alberto Maceiras, informa que o inquérito policial sobre o sequestro do estudante Porcino Fernandes da Costa Segundo, o "Popó", será mesmo concluído ao fim do prazo de dez dias e, nesta sexta-feira (3) será enviado para a Comarca de Ceará-Mirim, onde o processo judicial corre em segredo de justiça.
Marcelo Maceiras explicou que mesmo se tiver diligências a cumprir em relação aos cinco acusados do sequestro que já estão presos, o inquérito criminal será encaminhado à Justiça, "enquanto continuam as investigações sobre os outros suspeitos de participação no sequestro". Porém, o delegado Maceiras não declinou os nomes e nem confirmou quantos pedidos de prisão preventiva encaminhados à Justiça.
Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania (Sejuc), informou que o quinto acusado preso, Luiz Eduardo Lima Magalhães Filho, foi transferido na sexta-feira, dia 27, para a Cadeia Pública Nominando Gomes, em Nova Cruz, onde já se encontravam presos aguardando o pronunciamento da Justiça Paulo Victor Lopes Monteiro e José Orlando Evangelista da Silva. A namorada de Paulo Victor, Bruna Pinho Landim está presa na ala feminina do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Parnamirim.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) também informou que o outro acusado do sequestro, Anderson de Souza do Nascimento, baleado na terça-feira, dia 24, durante o "estouro" do cativeiro na praia de Pitangui, em Extremoz, foi transferido do Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal, para o Hospital Walfredo Gurgel, onde se encontra internado sob observação médica.
A TRIBUNA DO NORTE ainda foi informada pela assessoria de imprensa da Delegacia Geral da Polícia (Degepol), que ainda não está confirmada a identidade do sequestrador morto por ocasião da libertação de "Popó" Porcino.
Inicialmente, a Deicor levantou que o morto chamava-se José Erismar, apelidado de "Cabeção". Mas a hipótese mais plausível, no momento, é a de que, na verdade, o morto seria o cearense Francisco Genério Bruno da Silva, natural de Quixadá e que respondia por crime de sequestro e assalto a carro forte em Fortaleza (CE).
Para se chegar a verdadeira identidade do morto, falta apenas confrontar as suas impressões digitais com os arquivos da medicina legal do Ceará.
(TRIBUNA DO NORTE)
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