sábado, maio 07, 2016

ALEXANDRIA/RN: MOSQUITO AEDES E ENFERMIDADES EM BANDA DE LATA NO MUNICÍPIO

Em Alexandria, o surto de doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti chegou a índices alarmantes.

Estive em Alexandria e aonde eu chegava tinha que ter uma pessoa que se não tivesse sofrido, estava acometida com uma das doenças causadas pelo 'mosquito do medo'. 

Algumas pessoas antigas relatam que nunca antes na história, o município vivenciou tamanha praga. Enquanto isto, pela internet os 'soldadinhos virtuais' do prefeito, a palavra de esperança e conforto dirigida por eles à população sofrida é esta: "Existe uma epidemia em Alexandria ?, existe, mas não é só em Alexandria que existe isso". Essa justificativa é mais fraca do quê caldo de bila.

Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte. E a gestão pública o que tem feito para prevenir a proliferação do mosquito e, consequentemente, combatê-lo?

Nem as já conhecidas campanhas de conscientização em carros de som, distribuição de folhetos e passeatas com faixas e cartazes na cidade estão sendo realizadas, pois se estivesse o alarde da mídia era grande, pois o fato do prefeito estar conseguindo pagar em dia o funcionalismo causa um alarde de assombrar qualquer cidadão, despertando qualquer sinal de velhacaria a terceiros. 

Diante da situação dramática, o que se pode dizer é que a gestão pública municipal perdeu as rédeas na saúde e deixou a desejar (e muito) nesse quesito. Faltou uma força tarefa, careceu de estratégias bem formatadas, projetos e estrutura, inclusive a parceria com outros órgãos públicos para debelar a infestação do mosquito transmissor dessas doenças.

Ainda de acordo com informações, a situação é tão dramática que a população está dormindo enfrente a secretaria de saúde para conseguir marcar um exame. 

Dizem as boas línguas que a última esperança ou alternativa que resta para amenizar o sofrimento do povo, é o carro fumaçê, que tem lá seus benefícios, e cujo veneno também causa problemas à saúde.

Enquanto municípios comprometidos com a causa, a exemplo de Jaguaribe, e outros no Estado do Ceará, que possuem uma população quase quatro vezes maior que a de Alexandria, foram notificados apenas 10 (dez) casos suspeitos de chikungunya, graças à seriedade e ação dos seus gestores. Já na "Terra da Barriguda", casa sim e outra também existe uma pessoa sendo massacrada por uma dessas doenças. 

Como perguntar não paga imposto, nem faz mal à saúde, como a enxurrada de mosquitos Aedes, não custa nada indagar: por onde anda os vereadores, que tanto santanizavam a gestão anterior ?. Certamente, numa desgraça dessas, se fosse num governo adversário deles, já teriam arrancado o couro, salgado e espichado na câmara de vereadores. Agora, preferem ficar calados, quietos, feito toucinho em saco de estopa, e dizendo amém à calamidade, enquanto o povo segue sofrendo o pão que o diabo amassou. 

É lamentável!

RF com MC