Essa foi a denúncia feita pelo professor Tiago Abrantes em seu facebook, veja:
Alunos do Polo Universitário Municipal de Marcelino Vieira residentes na cidade de Alexandria tem o transporte escolar suspenso pela Administração Municipal de Alexandria.
Como costumo fazer, desde o semestre de 2014.2 levo até a Prefeitura oficio circular assinado pelo coordenador do polo acima citado solicitando transporte, mais especificamente nos dias de domingo para a realização de provas.
Provas essas que ocorrem em cinco domingos durante um semestre inteiro. Apenas cinco domingos em seis meses e mesmo assim, de acordo com a resposta que “não tem como disponibilizar o carro.”
Mais uma vez enfatizo o erro da administração pública quando diz que a solicitação refere-se aos finais de semana. Este entendimento está equivocado, como consta no anexo, as viagens ocorreriam apenas cinco domingos em um semestre.
Como sabemos, a Lei nº 12.816/13 regulamenta o uso de veículos para o deslocamento de universitários, e nesse caso, impedimento legal não há.
Hoje me surpreendo com a notícia, dada pelo secretário de administração, de que esse transporte foi vetado. A administração municipal deixa seus universitários sem meios de prestar as avaliações. A administração, ao meu ver, se mostra despreocupada com seus universitários, ou ao menos, parte deles.
Abaixo, fotos que comprovam a negativa, o silencio da secretaria, o oficio de solicitação e as datas das avaliações:
A prefeitura justificou o vete do transporte através do seu blog, assim, veja:
Segundo revela o secretário de administração, Álvaro Caíque, o mais estranho foi que o ofício chegou as suas mãos por um ex-servidor do município, que exercia cargo de comissão, conhecido por Tiago Abrantes. Além do mais, ainda usou as redes sociais para criticar o trabalho do secretário. Diante do fato a resposta do ofício consta que a secretaria só receberá futuras correspondências mediante endereço oficial.
A solicitação de um transporte nos finais de semana para conduzir apenas três estudantes para o Polo Universitário de Marcelino Vieira, para o secretário, é inviável, embora a administração de Raimundo Ferreira tenha sempre primado pela educação. Tanto que continua mantendo matinalmente, vespertinamente e noturnamente, de segunda a sexta, um micro-ônibus pela manhã, outro a tarde e dois a noite, para Pau dos Ferros.
Nos finais de semana só estão de plantão os motoristas de ambulância, além de ser inviável disponibilizar um micro-ônibus para conduzir apenas três pessoas a vizinha cidade. Abrindo o precedente, qualquer estudante que frequenta outros polos teriam o mesmo direito. O município, todos sabem, vive momentos difíceis com muitas dívidas, além de ser obrigado a pagar horas extras ou até contratar um motorista específico. A demanda é muito pequena para uma despesa mensal elevada. A administração lamenta mas não pode atender a todos ao mesmo tempo.
Veja nota clicando AQUI.
Mais uma vez, o professor Tiago Abrantes usou sua página no facebook para contestar a nota da prefeitura de Alexandria. Veja:
“Segundo revela o secretário de administração, Álvaro Caíque, o mais estranho foi que o ofício chegou as suas mãos por um ex-servidor do município, que exercia cargo de comissão, conhecido por Tiago Abrantes. Além do mais, ainda usou as redes sociais para criticar o trabalho do secretário.
Diante do fato a resposta do ofício consta que a secretaria só receberá futuras correspondências mediante endereço oficial.”
Sobre esse trecho do texto, denote que:
1 - Envio eletrônico de documentos é a coisa mais comum aos dias de hoje.
2 - Envio eletrônico de documentos é, ou pelo menos deveria ser, um facilitador na vida de todos.
3 - Ser servidor em cargo de nomeação é motivo de denotação (pejorativa) nominal??? Até onde eu sei é um cargo como outro qualquer que eu exerci assim como os atuais secretários e vários outros funcionários da atual administração também exercem. Inclusive, nomeados, contratados e bolsistas, todos são cargos dignos.
4 - Não sou conhecido por Tiago Abrantes, meu nome é Tiago Abrantes.
5 - Existe uma diferença exarcebante entre críticas e expressão de opinião própria.
Não irei discorrer mais sobre esse assunto, já ficou claro para mim o que ocorreu e o porquê do veto.
No mais, só posso penar por ver que, de mais uma maneira, a educação em nosso município não tenha nela investida a devida atenção.
Do blog: Tirem suas próprias conclusões!