A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso do falso médico que foi preso trabalhando em um hospital particular em Jundiaí (SP). Segundo a polícia, Hélio Silva, de 36 anos, trabalhava como clínico geral há dois meses e utilizava registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) de um profissional do Rio Grande do Norte.
Ele foi preso na sexta-feira (31) por policiais militares, após denúncia, logo depois de ter atendido uma paciente. Por utilizar nome e registro no CRM falsos, ele foi preso em flagrante e vai responder por falsidade ideológica. A pena varia de um a cinco anos de prisão.
Hélio foi levado ao plantão policial de Jundiaí, onde prestou depoimento. Ele disse à polícia que é formado em medicina na Bolívia, mas está aguardando a validação do diploma no Brasil.
O delegado Carlos Eduardo Barbosa Soares, responsável pelo caso, disse que Hélio não apresentou a documentação que comprove a formação acadêmica. Ainda segundo a polícia, o homem vai ter que apresentar o diploma à Justiça para não responder por exercício ilegal da profissão.
Após ser ouvido na delegacia, ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.
A diretoria do hospital informou que o homem era funcionário de uma empresa prestadora de serviço, e que não tinha vínculo empregatício com o hospital. A diretoria disse ainda que vai continuar colaborando com as investigações.
G1/SP
