O Juiz eleitoral Nilson Cavalcanti, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), será responsável pelo destino do deputado federal João Maia, presidente estadual do Partido da República, e que responde a um pedido de cassação formulado pelo Ministério Público Eleitoral, por uso de Caixa 2 na campanha de 2010. Por sinal, o processo já estaria perto de ser concluído e seria enviado para votação no TRE em breve.
Além dessas informações, repassadas por meio de uma fonte, O Jornal de Hoje conseguiu com a assessoria de comunicação do TRE que o processo tramita em segredo de justiça e, por isso, não seria possível repassar mais informações a respeito do pedido de cassação. De qualquer forma, a informação que se tem é que o processo está em fase final – o MPE já apresentou suas alegações finais há mais de um mês – e o processo chegou a ser encaminhado para votação no plenário na semana passada, mas teria sido retirado de pauta antes de ser iniciada a sessão.
De qualquer forma, é importante lembrar que o pedido do MPE se baseia na “presença de indícios de que ele teria arrecadado recursos, bem como realizado gastos, em prol de sua campanha de forma irregular e clandestina”. Segundo o procurador regional eleitoral, Ronaldo Pinheiro de Queiroz, que assinou as alegações finais, as denúncias são “inquestionáveis” e não “há dúvida” que houve o Caixa 2.
A análise considera duas conversas entre João Maia e Flávio Giorgi Medeiros Oliveira, conhecido como “Flávio Pisca”, assessor dele na campanha eleitoral de 2010. As conversas foram extraídas, segundo o MPE, do notebook pertencente a Flávio, após busca e apreensão realizada em sua residência e consequente perícia técnica empreendida pela Polícia Federal.
Do Jornal de Hoje
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