A diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, diz que, devido a superlotação, a assistência ao paciente pode ficar comprometida. "É desumano um técnico de enfermagem ter de dar assistência a 10, 12 ou até 15 pacientes. É impossível se trabalhar bem assim", afirma.
SOS Emergência
Nesta quarta-feira também teve início o trabalho do novo apoiador do Ministério da Saúde (MS), Marcelo Bessa, que auxiliará o corpo diretivo do HMWG visando dinamizar todo o trabalho burocrático e gerencial dentro do hospital. Em uma primeira reunião na manhã de hoje, Marcelo mostrou seu projeto de normas e metas que pretende implantar durante todo o ano de 2013. O documento contempla quatro fases (que vão desde o diagnóstico situacional preliminar de cada setor do hospital, reorganização de serviços, garantia da qualidade, até a implantação e monitoramento de metas) e já tem um de seus projetos com prazo definido para acontecer: até o fim de janeiro será formalizado e implantado o Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar.
Para por suas idéias em prática, no entanto, Bessa revela que o trabalho terá de ser em conjunto. "Não basta só o MS apoiar e a direção querer. Precisamos do profissional que está aqui dentro, que vive a realidade do hospital". As ações, ainda segundo ele, serão extensivas a rede de saúde de todo o Rio Grande do Norte (RN). Trabalhar junto ao município de Natal e aos interiores do Estado, aliás, é um objetivo da atual gestão do hospital. Para Fátima Pereira, "as melhorias no Walfredo Gurgel só serão sentidas quando o município começar a funcionar, quando pararmos a superlotação".
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