Das 3.122 pessoas diagnosticadas no estado, 67% são do sexo masculino.
Aproximadamente 60% dos casos estão em Natal e Região Metropolitana.
Aproximadamente 60% dos casos estão em Natal e Região Metropolitana.
O vírus da Imunodeficiência Humana (HIV/Aids) contamina mais homens que
mulheres no Rio Grande do Norte. Dos 3.122 diagnósticos de
contaminação, 67% são do sexo masculino, segundo o Programa Estadual de
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids). A presença dos
soropositivos é maior em Natal e na Região Metropolitana da capital.
Essas áreas concentram 60% dos casos, de acordo com a Secretaria
Estadual de Saúde (Sesap).
“A cultura masculina de procurar pouco o serviço de saúde e o fato de
terem mais parceiros sexuais, deixam o homem mais vulnerável”, afirmou
Sônia Cristina Lins, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids. Para
difundir a cultura da testagem para identificação do HIV e
acompanhamento dos soropositivos, o estado disponibiliza os serviços de
referência no tratamento em Natal, São Gonçalo do Amarante, Macaíba,
Parnamirim, São José de Mipibu, Caicó, Pau dos Ferros e Santa Cruz.
Mas os serviços não têm conseguido conter a incidência da doença no
estado. Segundo o coordenador local da Rede Nacional de Pessoas Vivendo
com HIV/AIDS, Edvaldo Andrade, em 2011 foram registrados 399 casos a
mais do que no ano anterior. E morreram mais soropositivos: 124 em 2011
contra 108 mortes em 2010. De 2000 à 2011 a Aids matou 826 potiguares.
“É preciso investir mais no tratamento das doenças oportunistas. Não
basta o Governo Federal fornecer o coquetel para o controle do vírus. É
necessário ter tratamento para as outras doenças que vem com a Aids.
Deve ter medicamentos e médicos suficientes na rede pública de Saúde,
tanto Municipal quanto Estadual”, enfatizou Edvaldo Andrade.
Via G1.com/rn
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