terça-feira, junho 19, 2012

REFLEXÃO: A COMUNIÇÃO DE HOJE NA ERA DIGITAL

        A COMUNICAÇÃO FAMILIAR NA ERA DIGITAL
                     É possível que , em plena era digital e conectada, muitos pais não percebam ainda o grande poder de conunicação que possuem em casa, no escritório, na bolsa e no bolso. Despertar a atenção ao tremendo potencial da comunicação poderia ajudar a termos mais interações entre diferentes gerações.
Muitos pais não estão sabendo equilibrar o mundo rápido, ágil e acelerado com a necessidade de atenção e encaminhamentos educativos que as crianças e os jovens requerem. Fisgados pelo mundo virtual, acabam dispensando atenção parcial ou nenhuma atenção para o que as crianças estão dizendo ou fazendo. Mais importante que tudo parece ser, para esses  pais, checar os emails, entrar no facebook, blogar ou seguir alguém pelo twitter e dar uma olhada em tudo que está acontecendo. Nesse movimento do clica aqui, responde dali, dá uma olhadinha acolá, a criança já aprontou alguma ou deixou de fazer suas obrigações.
                                MOMENTOS EDUCATIVOS
                       Outro dia uma mãe me disse: "Diga pra ela aquém ela tem de obedecer...diga?" quis saber o que estava acontecendoe perguntei à criança: " a quem você obedece?" e ela, prontamente me respondeu: " A quem me dá atenção! Vivo falando com as paredes!" continuou ela: " A minha mãe se não está no trabalho, está no computador. Ela sabe tudo que rola no facebook e nós aqui em casa temos de nos virar sozinho...pois tô me virando!" como uma criança desenvolveu tamanha loquacidade e clareza da situação?
           Uma professora me contou que ao entregar a filha para o pai, pediu: " eu mandei um bilhete na agenda e te mandei um e-mail, contudo não obtive resposta. Estou precisando falar com você! Sua filha está apresentando uns comportamentos preocupantes e estamos precisando muito, conversar..." O pai, que falava ao celular, disse a professora, já indo embora, andando à frente e a criança indo atrás: " Reenvie o e-mail que vou ver o que posso fazer!" Insistiu a professora indo atrás dele também: " mas eu já reenviei e você não respondeu." Dessa vez vou marcar com estrela e daí não esquecerei." E eles foram embora
            O que pode ser mais importante do que saber qual é a dificuldade que a professora está vendo no aluno, que é filho dele? "E cadê a mãe dessa criança?" Quis saber, pensando ser outra alternativa para a professora." Ela trabalha viajando, ela é representante comercial e não pode atender essas questões", afirmou a professora.
Imaginem qual sintoma essa criança está apresentando? Sim, acertaram. Ela está desatenta, esquecida. Não faz as lições, não traz o material, fica só brincando com os materias na carteira e parece está no mundo da lua, como descreve a professora.
O escritou e médico psiquiatra José Outeiral diz: " Crianças que não recebem atenção sofrem de falta de atenção!" Parece obvio, não é mesmo? Quantas crianças que são diagnosticadas com transtorno de Déficit de atenção ( com hiperatividade ou não ), em verdade sofrem de falta de atenção de seus educadores? Pensem nisso!
                        NOVAS FORMAS DE INDIFERENÇA?  
                            Isso tudo nos remete a uma questão: Esses pais e mães tão relapsos seriam diferentes em mundos sem computadores, internet, redes socias?
              Sabemos que boas famílias se valem das novas tecnologias para aprofundar os laços entre seus membros e, por exemplo, filhos que viajam conversam via skype com seus pais, o que muda as coisas em relação aos tempos recentes em que tínhamos apenas o lesmático correio tradicional e telefonemas interurbanos a preços extorcivos.
               Boas famílias usam as tecnologias para acompanhar mais de perto seus filhos, e se valem de mensagem de texto, imagens enviadas via celular, de consulta a espaços como o site da escola ou as redes socias de seus filhos para envolver-se ainda mais com seu cotidiano, com seus problemas, com sua educação. Essas famílias mostram algo que as pesquisas comprovam: As novas tecnologias abrem possibilidades novas para que comunidades que já possuem relações intensifique ainda mais as interações. 
         

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