sábado, dezembro 31, 2011

ALEXANDRIENSES AINDA AJOELHADOS

Já Sinto um cheiro pútrido que envolve o ciclo dos poderes como dizia os velhos humanistas espanhóis: "as leis deviam ser flexíveis aos fracos e firmes para os fortes e implacáveis para os contumazes". Na realidade á forma mudou, mas as práticas continuam, O que o povo pratica hoje em nossa cidade é a genuflexão forçada pelo chicote do sistema dos asseclas e o filho da égua da ganância.

Nossa ALEXANDRIA tornou-se refém dos contraventores coronéis , do imoral e do ilegal.

Abaixar a cabeça virou sinônimo de emprego para conseguir o pão de cada dia, ser humilhado, xingado e maltratado hoje é garantia para não ser demitido.

A obediência cega aos trambiqueiros, capashildos, abutres e vira-latas é normal.

Devo afirmar que é a regra, não é a lei, mas é a norma que tem  tanta força e tão pouca inteligência para saber usá-la.

Para chacoalhar os três neurônios da gestão atual lembro-me da pocilga travestida de matadouro público, do mercado anfíbio público, dos desdentados e da falta de rapadura na merenda escolar, crianças em caminhões como gado, adultos com perecendo por medicamentos. Gestão vazia e totalmente lost. Na barriguda os cadeados nunca ganharam tanta significância, proteger o homem de bem dos serviços públicos.

A jogatina já começou, os lados antes ligados agora se contrariam, para no jogo da disputa política contagiar a população com apregoação arcaicas de sentimentos patriotas. Aqui é tempo da simpatia, sorriso no rosto, baixar o vidro do carro e esticar a mão para fora, é tempo de decorar nomes e conhecer os pobres, é tempo acima de tudo cobrar o feito de subjugar o homem a dá o amém, é tempo de ver os intelectuais se renderem a cultura folks da política e com os mastros nas mãos ver tremular a bandeira da estupidez.


Fonte: Ferreira Júnior: fjnobre.blogspot.com

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