Em política o termo amor eterno é pejorativo. Ninguém se ama, alguns se toleram por algum tempo, mas o que prevalece mesmo é a tal da infidelidade. De um lado ou de outro, não importa quem provocou a separação.
Por exemplo: quem imaginaria ver Antônio Moreira Pires longe de Alberto Patrício e trabalhando exatamente para o lado adversário? Pois não duvide não, seu menino, porque o fato pode acontecer. Antônio, o bom Antônio, aquele que cedeu o lugar para a Jânia Mirtes ser candidata a vice de Alberto nas eleições passadas, agora trabalha com a fato do prefeito da preferência a ela na ponta da chapa do grupo, acunhado e abandonado por seu antigo amigo Alberto, a quem serviu com dedicação, zelo e empenho do primeiro ao último mandado. Antônio ainda afirma que é candidato avalizado pelo vereador Edilberto Oliveira
Afinal estaria Alberto traindo seus fieis escudeiros em pro de uma segurança eleitoral, ou os rebelados estão incompreensíveis com a causa já que durante seus dois mandados deu a mão aos dois. Vale lembrar que Antônio ficou de fora das eleições passada a pedido de Alberto.
Mas a coisa não fica por aí. O outro lado da moeda é, ainda, mais espantoso. Ney Moacir sempre teve a cara do hospital, antes amigos e agora desafeto do prefeito, pode indicar sua esposa( Rossana) para companheira de jânia Mirtes, sua antiga desafeta, na cabeça de chapa. Resta saber qual é o lado, hospital ou maternidade.
Se não cuidar rapidamente em tentar reverter o quadro, o médico, Napoleão Veras, pode chegar na disputa eleitorais, em outubro, apenas com a sustentação partidária de sua agremiação política, o PHS. O PSB, feito ratos de navio, pode ser os primeiros a pular fora da embarcação já nas primeiras marolas do mar eleitoral.
A verdade é que tudo gira em termos de negociadas e interesses particulares, Típicas das campanhas municipais interioranas, primárias, rasteiras, que remetem aos métodos dos coronéis de campo.
O PT grita que vai ser opção, mas não com cara oposição as outras duas chapas, visto que, há tão pouco tempos caminhavam no mesmo sentido, compartilhavam o mesmo gabinete e dividiam o palanque e se alternavam no microfone.
Mas diferentemente da campanha passada esta parece voltar a velha polaridade da política alexandriense maternidade contra hospital. Vencerá quem distribuir mais “cachete” algumas casas particulares transformaram-se em hospitais(clínicas) e um médico com o receituário( politico ou a serviço de um) e tome-lhes remédios.
Fonte: fjnobre.blogspot.com
0 comentários:
Postar um comentário