segunda-feira, abril 02, 2018

POLÍCIA SEGUE SEM PISTAS SOBRE ADOLESCENTE DESAPARECIDA HÁ CINCO DIAS EM NATAL

Foram pouco mais de 100 metros. Depois disso, o vazio completo. Yasmin Lorena de Araújo, de 12 anos, percorreu a distância, sem grandes preocupações, para cumprir um pedido da mãe: entregar uma quantia em dinheiro a uma vizinha. E foi a última a última vez em que foi vista. Desde aquele dia 28 de março, por volta das 13 horas, a adolescente continua desaparecida.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte segue sem rastros. Não há qualquer indício sobre o paradeiro da garota. Ela sumiu entre as ruas da comunidade da África, no bairro da Redinha, na zona Norte de Natal.

No último sábado, 31, três dias após o sumiço, os pais dela organizaram um protesto, num dos acessos à Ponte Newton Navarro, cobrando mais empenho nas investigações do caso.

Segundo o titular da Delegacia Especializada em Capturas (Decap), Elias Nobre, o caso é um grande mistério. A unidade policial é responsável por apurar os casos de desaparecimento de pessoas em Natal. “Estamos trabalhando de forma externa, colhendo informações. Queremos entender o que aconteceu, saber o destino desta criança”, informa.

Para o delegado, ainda é prematuro afirmar que tenha ocorrido outro tipo de crime. “Estamos apurando o desaparecimento. Na hora que se constatar um crime, nós repassaremos o caso para a delegacia competente. Mas nada pode ser confirmado até o momento”, explica.

O posicionamento do delegado Elias Nobre se explica pelos diversos boatos terem se espalhado sobre o caso. Havia a informação, inclusive, de que o corpo da menina fora localizado na região de mangue do Rio Potengi, numa área não tão distante da casa de Yasmin. No entanto, a notícia se confirmou como falsa.

O caso também é investigado pela Delegacia da Criança e Adolescente (DCA). A comoção gerada pelo desaparecimento forçou a cúpula da Polícia Civil a abrir flancos investigativos.

Agora RN