A queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, ganhou contornos dramáticos com a revelação de que cerca de 100 cientistas e ativistas ligados ao estudo e combate do HIV estavam no avião que foi atingido por míssil em uma região de fronteira entre a Ucrânia e a Rússia nesta quinta-feira.
Entre os mortos no acidente estava o holandês Joep Lange, de 60 anos, reconhecido como um dos maiores especialistas sobre o vírus HIV no mundo. Ele acumulou três décadas de estudo sobre a doença e estava, junto com os demais colegas, a caminho da Austrália, onde participaria da Conferência Internacional sobre Aids, prevista para começar no próximo domingo (20).
O vôo MH17 seguia trajetória de Amsterdã para Kuala Lumpur, na Malásia. Não foram encontrados sobreviventes.