
No estado natal do ex-presidente Lula, Dilma visitou artesãos do Alto do Moura, entre eles Marliete Rodrigues Silva, filha de Zé Caboclo, e Severino Vitalino, filho de mestre Vitalino.
Tentando espantar o estigma de “durona”, Dilma fez coraçãozinho, tirou fotos e deu autógrafos para a população.
A presidente, que já havia sido criticada por não “sair do gabinete” , fez questão de elogiar o povo pernambucano. Disse ter uma “dívida” com o estado, que a ajudou a eleger presidente da república.
Dilma ressaltou a beleza do São João nordestino e se esquivou de comentar assuntos mais ásperos envolvendo a sua gestão.
“Um presidente nunca esquece de nada, mas a gente tem metade do lado de cá (da cabeça) que lembra de todos os desafios que temos pela frente. E o lado de cá fica muito feliz quando vê a alegria do povo nordestino”, disse. Em sua estreia no território pernambucano como chefe de Estado, Dilma mostrou que aprendeu bem a lição com o antecessor Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente chamou a atenção pela simpatia, fazendo questão de cumprimentar os moradores do Alto do Moura.
Só o jantar foi fechado, sem o acesso da imprensa. Em seguida, a presidente partiu para o Pátio do Forró, polo do tradicional São João de Caruaru.
Assediada pela população, que, em boa parte, deixou as atrações juninas de lado para fotografar a presidente, Dilma acenava e sorria para o público, sempre acompanhada pelo governador Eduardo Campos.
A programação indicava que Dilma deveria passar cerca de dez minutos no Pátio do Forró, mas a presidente resolveu quebrar o script e passou quase uma hora. Em seguida, seguiu para o aeroporto Oscar Laranjeiras, de onde partiu para Brasília.

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